sábado, janeiro 27, 2007

Sim!



É um problema de consciência? Então deixem-nos ter a oportunidade de escolher e deixem a que a consciência funcione para cada qual como deve funcionar. Não nos obriguem a ter que fazer algo contra a nossa consciência...isso sim é um crime. Sim à despenalização!!

terça-feira, janeiro 23, 2007

K's Choice

Shadowman

"Any time tomorrow I will lie and say I'm fine
I'll say yes when I mean no
And any time tomorrow
The sun will cease to shine
There's a shadowman who told me so

Any time tomorrow the rain will play a part
Of a play I used to know
Like no other
Used to know it all by heart
But a shadowman inside has let it go

Oh no, let go of my hand
Oh no, not now I'm down, my friend
You came to me anew
Or was it me who came to you
Shadowman, shadowman

Any time tomorrow a part of me will die
And a new one will be born
Any time tomorrow
I'll get sick of asking why
Sick of all the darkness I have worn

Any time tomorrow
I will try to do what's right
Making sense of all I can
Any time tomorrow I'll pretend to see the light
I just might
Shadowman

Oh here's the sun again
Isn't it appealing to recline
Get blinded and to go into the light again
Doesn't it make you sad
To see so much love denied
See nothing but a shadowman inside

Oh no, let go of my hand
Oh no, not now I'm down, my friend
You came to me anew
Or was it me who came to you
Shadowman

Oh, if you're coming down to rescue me
Now would be perfect
Please, if you're coming down to rescue me
Now would be perfect

Oh, if you're coming down to rescue me
Now would be perfect
Please, if you're coming down to rescue me
Now would be perfect"

K's Choice

Sabe-me bem reviver estas músicas, sentí-las, apreciá-las..sem nada mais à minha volta a não ser a letra que ecoa...
Beijo*

sábado, janeiro 20, 2007

Uma outra coisa


Subi as escadas apenas para te dizer que sinto um vazio em mim. Qualquer outra coisa, que não é um sentimento alegre. E empurro-te, sem querer e sem vontade.
Não tive coragem. Voltei a descer, o orgulho é muito forte. Pego num lápis, decidi escrever-te. É tão mais fácil, menos doloroso, mais cobarde. Não me importo. Sou assim, de vez em quando. Faltam-me as forças e caem as lágrimas. As linhas surgem, tortas e imperceptíveis, quem me manda gostar de escrever em folhas lisas? Espero que não te importes. É mais um traço da minha imperfeição. Mas dizes gostar de mim assim. E eu acredito.
Volto a descer as escadas. Deixo o bilhete ao pé do tapete (espero que não voe e que o vizinho o veja, apesar de tudo escrevi-o apenas para ti, não para um qualquer desconhecido). Sinto-me sem forças e há qualquer coisa cá dentro que não funciona.
Quero acender um cigarro. Mas não. Deixei de fumar. Uma decisão que quero manter. Agora, o cheiro a cigarros enjoa-me, faz-me sentir suja.
Espreito pelos cortinados para ver como está o tempo (quando desci as escadas a cobardia não me permitiu olhar pela janela). Chove. A potes. Estes dias são realmente uma outra coisa que não consigo definir. E sinto a tua falta. Já to disse. Espero que tenhas lido o que escrevi ("Desculpa, amo-te", podias ler). Podia ter-te dito isto pessoalmente. Mas o dia não deixou. Está a chover a potes, lá fora e cá dentro. Tenho que encontrar o chapéu-de-chuva urgentemente...