quinta-feira, março 19, 2009

Decisão

Não sei quando. Mas vou comprar um baú.
Preciso de um cofre de segurança emocional.

Contrariedades

Porque o nome que mais custa riscar é o teu.
A razão é essa.


terça-feira, março 10, 2009

Nada

Não. Estas palavras não vão ser nada do que estás à espera que sejam. Nada do que vou deixar aqui tem a ver contigo. Porque eu nunca me vou prender a ti. Porque eu nunca vou ficar à tua espera. Porque eu não quero isso. E, por isto, é que as palavras não são tuas. Não são para ti. 

São pedaços. De um todo. Que agarras sem querer largar. Uma corda. Frágil, velha, prestes a partir-se com o tempo. Isto sim, é para ti. Para que entendas o que te quero dizer. 

Quero-te. Mas isto não é para que leias. Não é sequer para saboreares. Não é teu. Não é para ti. O que resta daquilo que te quero dizer é explícito. Tudo o que não é para ti. 

Apetece-me acabar assim: "Se ao menos me fosse permitido escrever só por escrever, se me fosse possível comunicar sem ter de procurar, quase obrigatoriamente, um objectivo para a comunicação!"

E hoje, não consigo escrever assim.