Eles lêem e fazem ecoar as palavras. Ela, prefere a escrita. Dá-lhe calma. Eles apregoam a doutrina. Ela, está a mudar. Eles andam aos círculos, mas acabam sempre por voltar ao refúgio. Acabam sempre por escolher o caminho mais fácil. Ela, ela gosta de voar. E gosta de mudanças. Ela gosta de respirar o ar fresco da serra. O cheiro do rio. Ela gosta de sorrir. Gosta de brincar. Ela gosta, acima de tudo, de reconhecer a sensação de mudança. É também por isso que ela gosta de sorrir, já tinha dito que ela gosta de sorrir, não já? Gosta mesmo. É importante não esquecer.
Eles ficam ali, perdidos nas horas. Ela, já os deixou. Deixou-os permanecer ali. Foi voar um pouco. Porque quando voltar, eles vão continuar a apregoar a doutrina, a querer ter um jardim, a escolher o caminho mais fácil. Ela, ela vai saber por que razão não quis nada daquilo. Ela ainda não sabe. Ainda não descobriu. Mas reconhece a sensação de mudança.
E não há nada melhor para reconhecer.