quinta-feira, julho 28, 2011

É para amanhã

Segredou-lhe ao ouvido. Ela sorriu.
O palco ficava para as letras das músicas em modo de banda sonora.
Não queria uma homenagem, nem uma declaração de amor. Que não é disso que se trata.
Segredou-lhe ao ouvido. Ela beijou-o.
Inflamas-me. Percorreu-lhe o corpo. Mordeu-lhe a orelha.
Ele comprou-lhe um gelado. Aquele que ela gostava. Ela sorriu. Sorriu-lhe.
Percorreu-lhe o corpo. Mordeu-lhe o pescoço. Beijou-lhe o ombro moreno do sol.
E no fim, um beijo a correr.
Amanhã há mais.