segunda-feira, junho 16, 2008

Níveis

Não havia um só caminho, como quase sempre lhe acontecia. Pequenas vertentes de pensamentos racionais que não chegavam - e não chegam - para se subtrairem. Somam-se, consomem-se e não se explicam.

Hoje, o barco anda à deriva. Mas é constante, insaciável, persistente. Vai partir, mas volta. Como sempre, com mais força. E aqueles que são destemidos - os outros - não encontram as âncoras e voltam a partir. Ela, gosta de ser assim. E quando abre a janela e os raios de sol lhe dão festas, logo pela manhã, deseja - apenas naquele instante - ficar ali a receber um pouco mais de tudo.

Ali, ao sol. Com asas. Pronta para largar tudo.