E, apesar de ter vontade, apesar de já estar a deixar aqui um pouco de mim, continuo à espera. Porque tu estás em dívida. Sabes disso. E eu não me quero voltar a contentar com os espaços. Ou melhor, estou a escrever porque preciso das tuas palavras. Mas não estou a pedir. Porque fizémos esse acordo. E eu detesto pedir. Detesto pedir o que é suposto ter sem ter de relembrar.
No essencial, este é o problema. Ter de agir de forma oposta àquilo que sempre defendi.
Porque o facto de te amar, de te odiar, ou de te esquecer, não justifica nada disso.
Porque tu me habituaste assim.
Porque nós somos isso. Sem isso.
Desaparecemos.
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