Por aí. Onde se cruzam amores e desamores. E perfumes, pulseiras. E lábios se tocam.
quarta-feira, novembro 23, 2011
É só mais uma.
terça-feira, novembro 08, 2011
Da sensação de estar
sábado, outubro 29, 2011
De autocarro
quinta-feira, outubro 27, 2011
Daqui para aí
quinta-feira, setembro 01, 2011
As tuas sete colinas
quinta-feira, julho 28, 2011
É para amanhã
O palco ficava para as letras das músicas em modo de banda sonora.
Não queria uma homenagem, nem uma declaração de amor. Que não é disso que se trata.
Segredou-lhe ao ouvido. Ela beijou-o.
Inflamas-me. Percorreu-lhe o corpo. Mordeu-lhe a orelha.
Ele comprou-lhe um gelado. Aquele que ela gostava. Ela sorriu. Sorriu-lhe.
Percorreu-lhe o corpo. Mordeu-lhe o pescoço. Beijou-lhe o ombro moreno do sol.
E no fim, um beijo a correr.
Amanhã há mais.
quarta-feira, junho 22, 2011
Pela noite dentro
Ouviu dizer, "as pelas morenas, o calor, as pessoas transpiram sexo", e riu-se. Como quem entende na perfeição o sentimento, e balança as ancas, aproveitando o movimento para seduzi-lo. Não por ele, por ela.
Depois, houve movimentos de bailarina em cima de carros, suspiros encostados a portas de moradores de uma qualquer rua que vai da zona dos bares ao local onde se encontram os táxis. Corrijo: ao local até onde caminharam. Depois de carros, portas, olhares suspeitos, indefinição e hesitação.
Ali parecia não haver problema algum. Ela queria. Mas deixou-o em casa, apesar da vontade. E, depois de ter dormido aqueles breves instantes, ele bateu-lhe à porta, sôfrego de calor. E fizeram o dia nascer, aquele que ainda não era de Verão. Mas que tinha todo o ritmo de uma noite calor intenso. As pelas morenas. E mais ela não disse.
quinta-feira, junho 09, 2011
Balão
de querer muito e não querer nada.
a partir de agora, passo a mentir-te. a mentir-me.
ela ia querer isso, como quem sente a água fria da primeira onda perto da barriga.
essa sensação de ir ou ficar.
este binómio constante de inseguranças admitidas entre segredos invioláveis.
vou-te impôr restrições.
a partir de agora, só quero subir.
segunda-feira, maio 23, 2011
"Boliiiiiinhos fresquiiiiinhos"
sábado, maio 21, 2011
Dança de final de tarde
sexta-feira, maio 20, 2011
sem saída.
apetecia-lhe tocá-lo, sentir-lhe os ossos. não, não tem de ser o início de coisa nenhuma, já te disse. ela não gosta de estórias que começam e acabam. é um flow. e dizer isto assim, de forma nua e sincera, desprendida, deveria ser o suficiente. é apenas estar.
tens medo exactamente do quê?, perguntava-lhe ela. do outro lado, não havia resposta. isso não era suficiente para ela. ela queria apenas estar.
é preciso repetir? estar.
abrir a porta, decorar livros, molduras, pinturas, pedaços daquele mundo fechado a sete chaves que ele gostava de chamar refúgio. deixas-me entrar?, perguntou-lhe.
ele disse, a medo, devagarinho, como quem receia uma intromissão, podes vir. mas devagar.
ela repetiu, e repetiu, que só queria estar.
o ficar era irrelevante.
ele, novamente a medo, resolveu dizer-lhe, se entrares não vais conseguir sair.
são estas as condições. aceitas?
ela murmurou, aceito. é suficiente, reafirmou.
e pensou, sem verbalizar, que talvez fosse demasiado confuso.
mas bastava-lhe o estar. e isso, ele deu-lhe de mão beijada.
segunda-feira, maio 16, 2011
Engate
segunda-feira, maio 09, 2011
Cruzamento
quarta-feira, abril 20, 2011
Moldes
Deixei-me moldar também, é verdade.
Agora, não há volta a dar.
Olho para o lado, é tarde, bem tarde, e eles correm de mão dada para passar o sinal prestes a ficar vermelho. Sorriem. E não, não são jovens. De aparência, pelo menos.
Porque correm com uma energia galopante. De quem enraízou aquele gesto.
E quero aquilo. Sorrio também. Com eles e para eles.
Apetece-me dizer adeus, mas eles correm muito depressa. Qualquer dia apanho-os.
E, com a música bem alto, volto a mim.
E ao que ficou.
Moldada. E duvido que sirva para alguma coisa.
Em pedaços de gelo. Que raio.
E eu queria mesmo era correr como eles. E não esquecer, de mão dada.
quinta-feira, abril 07, 2011
Aviso à navegação.
segunda-feira, março 21, 2011
Obrigada.
sábado, março 19, 2011
Futuro.
quinta-feira, março 10, 2011
Para a rua. porque já chega.
Manifesto
"Nós, desempregados, “quinhentoseuristas” e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal.
Nós, que até agora compactuámos com esta condição, estamos aqui, hoje, para dar o nosso contributo no sentido de desencadear uma mudança qualitativa do país. Estamos aqui, hoje, porque não podemos continuar a aceitar a situação precária para a qual fomos arrastados. Estamos aqui, hoje, porque nos esforçamos diariamente para merecer um futuro digno, com estabilidade e segurança em todas as áreas da nossa vida.
Protestamos para que todos os responsáveis pela nossa actual situação de incerteza – políticos, empregadores e nós mesmos – actuem em conjunto para uma alteração rápida desta realidade, que se tornou insustentável.
Caso contrário:
a) Defrauda-se o presente, por não termos a oportunidade de concretizar o nosso potencial, bloqueando a melhoria das condições económicas e sociais do país. Desperdiçam-se as aspirações de toda uma geração, que não pode prosperar.
b) Insulta-se o passado, porque as gerações anteriores trabalharam pelo nosso acesso à educação, pela nossa segurança, pelos nossos direitos laborais e pela nossa liberdade. Desperdiçam-se décadas de esforço, investimento e dedicação.
c) Hipoteca-se o futuro, que se vislumbra sem educação de qualidade para todos e sem reformas justas para aqueles que trabalham toda a vida. Desperdiçam-se os recursos e competências que poderiam levar o país ao sucesso económico.
Somos a geração com o maior nível de formação na história do país. Por isso, não nos deixamos abater pelo cansaço, nem pela frustração, nem pela falta de perspectivas. Acreditamos que temos os recursos e as ferramentas para dar um futuro melhor a nós mesmos e a Portugal.
Não protestamos contra as outras gerações. Apenas não estamos, nem queremos estar à espera que os problemas se resolvam. Protestamos por uma solução e queremos ser parte dela."
quinta-feira, março 03, 2011
Modern love

quarta-feira, março 02, 2011
quinta-feira, fevereiro 24, 2011
terça-feira, fevereiro 22, 2011
Irritação.
terça-feira, fevereiro 15, 2011
Hoje.
domingo, fevereiro 13, 2011
êxtase.
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
Papel antigo
sexta-feira, janeiro 28, 2011
quarta-feira, janeiro 26, 2011
O bichinho está vivo.
sexta-feira, janeiro 21, 2011
terça-feira, janeiro 18, 2011
Parar
sexta-feira, janeiro 07, 2011
A sério?
Que me abraçaste um dia?
Que disseste um para sempre a medo?
Que nunca me ias magoar?
Que precisavas de mim?
Que me amavas?
A sério?
Not.